segunda-feira, 5 de julho de 2010

Os pinguins



Fonte: divagacoesaoluar.wordpress.com
Os primeiros europeus que viram pinguins, pensaram que estes eram peixes com pernas. Na realidade, são aves marinhas muito especializadas, cujas asas não servem para voar, mas sim para nadar. Habitam as zonas polares, formando colónias. Comem peixe e os seus olhos estão adaptados para ver debaixo da água salgada. As penas e a gordura sub-cutânea ptotegem-no da água, do frio e do vento.

As penas proporcionam às aves o isolamento térmico de que necessitam para manter uma temperatura de corpo elevada. Para nenhuma outra ave esse facto é mais importante que para os pinguins. Tendo abandonado o voo em favor da deslocação a nado, as suas penas ficam assim reduzidas à função única de isolador térmico, cobrindo uniformemente o corpo em vez de crescerem em zonas bem delimitadas, como na maioria das outras aves. São, além disso, finas e curtas, formando, juntas, uma cobertura densa totalmente impermeável à àgua, muito semelhante à pelagem dos mamíferos. Por este motivo, os pinguins conseguem viver nas regiões mais frias da Terra. Vivem de 30 a 35 anos.

Ao mesmo tempo que proclamam a sua espécie, as aves precisam de dar a conhecer o seu sexo. O pinguim macho tem um jeito particularmente encantador de descobrir o que lhe interessa saber sobre os seus companheiros uniformizados. Apanhando um seixo com o bico, ele dirige-se a um outro que esteja parado sozinho e deposita-o solenemente no solo defronte. Se receber uma bicada raivosa e observar um movimento agressivo, percebe que cometeu um erro terrível: trata-se de um outro macho! Se o presente é recebido com total indiferença, ele encontrou uma fêmea ainda não preparada para o acasalamento ou já comprometida com outro macho. Apanha então o presente rejeitado e continua a sua busca. Mas se a estranha aceita a oferta efectuando uma profunda reverência, ele encontrou a sua companheira. Faz outra reverência em resposta e o par estica o pescoço e celebra a união com um côro nupcial.
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